segunda-feira, 26 de setembro de 2016

We all have problems! - Capítulo 6 – Finally Friends - Future.

                                                                             “Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.” — Mario Quintana.  




— Será que alguém aqui realmente tem ideia de o quão longe fica este lugar e que também nós estamos na semana de aula. Nem vou lembra-los das provas que já estão chegando. – Se Louise abrisse a boca mais uma vez para fazer qualquer reclamação, eu com certeza a daria um soco na cara dela.
— É o nosso ultimo ano escolar, temos que fazer alguma loucura para marcar e fechar com chave de ouro. – Suplica Calum mais uma vez na esperança de que alguém concordasse com ele.
— Estou dentro Calum. – falo e sinto os olhares de todos em cima de mim.
— É isso aí Floren! – Calum diz e vai para perto de mim e apoia as suas mãos em meu ombro, e neste momento sinto os olhar de Luke em cima de nós dois.
— Vamos gente? – Com certeza Calum não iria para de falar até que todos aceitassem. E para a surpresa de todos, a próxima a aceitar foi a Olívia, o que gerou uma alegria sem igual do Hood. – Se a Brecht aceitou todos devem aceitar também. - E neste instante os meus olhos se encontram com um belo par de olhos azuis, aqueles olhos tinham o poder de me hipnotizar, e isso era definitivamente uma coisa que me atormentava.
— Eu vou. – Luke diz olhando diretamente para mim, eu sentia que o seu olhar perfurava a minha alma.
— Eu não perderia essa. – completa Michael, sendo o quarto a aceitar a louca proposta de Calum.
— Ashton? Vamos? – o chamo, ele não poderia perder essa, era inadmissível eu perder o meu parceiro de loucura, já preste a fazer uma das maiores loucuras da minha vida. Por um momento a cabeça de Ashton se enche de dúvidas, a sua frente estava a sua melhor amiga de anos e seus novos amigos, e do seu lado esquerdo estava à pessoa que ele achava amar, ele a olha por alguns instantes e se decide.
— É claro, contem comigo. – neste momento tudo o que ele sente são os olhares o queimando de Louise, ele não ia parar a sua vida por causa de uma desilusão amorosa.
— Haley? – neste instante tudo o que Calum mais queria era que ela aceitasse e que eles não estivessem naquela situação, ele queria que seu pai nunca tivesse se casado, desejava que tivesse conhecido Haley em outras épocas, tudo seria tão mais fácil assim.
— Sim. – o olhar suplicante de Calum a mexia por dentro, quanto mais ela achava que deveria se afastar, mais ele a atraia de volta.
— Agora só falta você Butler, todos já aceitaram. – diz Calum. Tudo o que Florence mais ansiava era que ela nunca mais visse a cara da Louise Butler, ela havia desperdiçado uma chance sem igual.
— Devo só lembrar a vocês que Broome fica do outro lado do país. – disse Louise em mais uma tentativa falha de fazê-los mudar de ideia.
— Se aceitamos é por que sabemos onde fica, Butler – disse Charlie com uma acidez na voz perceptível a qualquer um que escutasse, ela não queria esconder que estava realmente brava com Louise.
— Deve ficar a mais de a mais de 6.000 km de distância. – ela realmente não se cansava.
— Na verdade fica a 5.365 km. – responde Luke lendo a informação em seu celular.
— Louise, você vai ou não? Decida-se. – diz Michael, ele também não concordava com as escolhas dela, quando se está realmente apaixonado por alguém o seu dever é ficar exclusivamente com ele, e não iludindo a outra pessoa, era o que Mike pensava. Neste instante tudo o que Louise sentia era o peso de suas ações, ela sabia que todos ali estavam a julgando por um erro dela, e um erro que ela iria se arrepender pelo resto da sua vida. Ela olha para o lado e vê os olhos frios de Ashton a encarando, diferente do que fazia há um mês, e a culpa era completamente sua.
— Tudo bem, eu vou. – ela os responde. Louise Butler estava pronta a mostrar para todos que estava arrependida, e principalmente a um certo ser de cabelos cor de mel que preenchia os seus sonhos toda noite, ela o faria ver que ela ainda o amava.
— Uhuuuul! Vamos para Broome! Isso me deixa bem excitado. – Calum dá um grito e todos os presentes caem na gargalhada.
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Duas semanas depois...
— Você deveria estar mais relaxado Calum. – diz Olivia chegando ao lado de Cal, depois de mais uma crise do mesmo.
— Na minha cabeça seria você que estaria pirando Olivia, por que... – Luke ia dizendo até que foi interrompido pela visão do paraíso, em sua opinião, por que ela tinha que ser tão linda e tão intocável, só de pensar em seus lábios se tocando, ele já se sentia queimando por dentro.
— Terra chamando Luke, terra chamando... – seus pensamentos impuros sobre a sua nova amiga são deixados de lado quando a sua cabeça é sacudida por Calum.
— Hood vai se foder. – diz isso e sai de perto dos dois.
— Alguma coisa o mordeu só pode. – comenta Liv para Calum.
— E essa coisa tem nome e sobrenome. – responde Calum.
— E qual seria o nome desta “coisa”?
— Florence Wayne. – dizendo isso sai em direção aos carros e aos outros, deixando uma Olivia pensativa a respeito do casal de seus novos amigos. Ela estava feliz por ter os encontrados, por ter encontrados todos eles, e ela queria fazer alguma coisa para que os dois se acertassem, mas como faria isto se nem tivera coragem suficiente para enfrentar os seus sentimentos, essas e outras coisas rondavam em sua mente.
Todos estavam em frente à casa de Calum e Haley, agora o que os atormentava era a uma simples coisa, e talvez até um pouco superficial, que era a divisão de pessoas que iriam em cada carro. No total eram oito pessoas, com dois carros, mas teria que ser levado em consideração que certas pessoas ali estavam se detestando no momento. No final, depois de tantas brigas e palavras de baixo calão, foi decidido que seria feito um sorteio para decidirem os quartetos que iriam ficar juntos por 57horas dentro de um carro, e estava decido que em hipótese alguma Louise e Florence iriam ficar no mesmo carro, onde estavam as duas, estava uma bela discussão. Depois de mais meia hora, ficou decido que seriam Michael, Olivia, Florence e Luke, na Nissan Navara de Luke. E no outro carro seriam Calum, Haley, Ashton e Louise, no Toyota Camry de Calum, e o fato de Louise e Ashton estarem no mesmo carro gerou ainda mais discussões. Depois de mais algum tempo tentando colocar toda a bagagem excessiva que haviam levado nos carros, finalmente todos estavam dentro de seus devidos carros prontos a irem nesta grandiosa aventura que os aguardava. Para irem em direção a Broome, primeiro eles teriam que pegar a estrada A25 em direção a Murrumbateman, de Canberra até Broome era uma longa e intensa jornada.
                     Toyota Camry - (Calum, Ash, HaleyLouise)
— Estou com fome. – já era a terceira vez que Calum reclamava de fome dentro no tempo de meia hora.
— Aceita uma balinha? – Lou o pergunta atrás de si, já que ele estava dirigindo e ela estava sentada atrás dele, do lado de Calum no banco de carona se encontrava Ashton lendo um dos seus inúmeros livros, atrás dele estava Haley alheia a toda conversa com os seus fones de ouvido no máximo.
— Já comi muitas, quero uma coisa que me sustente. – reclama mais uma vez Calum. –Haleyyyyyyy! – grita em vão o nome da pequena Willcox, mas ela só é despertada com o balanço que seu corpo vez quando Louise a empurra.
— Oi. – Haley responde meio perdida.
— Calum está te chamando Haley. – disse Ashton largando seu livro.
— Finalmente menina. – reclama Calum.
— Fale o que quer logo Calum. – Haley o apressa.
— Comida, comida.
— Já comeu alguns dos biscoitos?
— Já, mas aquilo não sustenta.
— Aceita torradas com Vegemite?
— Por que não disse que tinha antes?
— Simples, por que você não havia perguntado. – Haley o responde sorrindo. Um dia ele ainda se apaixonaria por aquele sorriso, se já não tivesse se apaixonado. Ela era uma garota incrível, mas havia um enorme problema, ela era filha da nova esposa do seu pai, o seu pai estava tão feliz que só de ele pensar na possibilidade de David ficar desapontado com o filho por engatar em um relacionamento com a sua meia-irmã o assustava. 
— Quando eu reclamei que estava com fome, todos só me julgaram, agora estão todos vocês estão comendo. – disse Calum balançado à cabeça em negação enquanto observava todos comendo o delicioso lanche que a sua “meia-irmã” havia preparado, só de pensar na palavra irmã ela já ficava triste.  “Por que não nos conhecemos antes?” ele pensava.
 — Largue de ser tão ranzinza Hood, apenas relaxe.
— Não acredito que Ashton Irwin está me dizendo isto, apenas volte ao seu livro Irwin.

                      Nissan Navara - (Michael, FlorenceOlivia e Luke)

— Quem inventou de sair ás 07h00minAM mesmo? – pergunta Luke tentando lutar contra o sono que se alastrava pelo seu corpo.
— Se está reclamando, saia do volante e me deixe dirigir, ainda há muita coisa no mundo que eu quero experimentar, e para que isso se concretize não devo morrer jovem. – responde Florence atrás de si. “Por que ela sempre tinha que ter uma resposta na ponta da língua?” pensava Hemmings.
— Está tudo bem para dirigir Luke? – Olivia o pergunta com a sua constante preocupação.
— Está tranquilo Liv. – a garante confiante de que tudo daria certo.
   O percurso todo desde que entrara no carro até aquele instante, Michael estava estranhamente quieto, na sua mente a única coisa que se passava era o porquê ela havia fugido dele.  Ele havia feito algo de errado? Ele pensava que não, para ele não havia motivos aparentes que explicaria o motivo de Olivia estar o evitando, e dai que eles quase se beijaram? Ele queria que eles ainda continuassem amigos, era o que ele desejava. Olhando para o retrovisor ele a via sorrir com alguma música qualquer que tocava na rádio do carro, o seu sorriso tinha o poder de encantá-lo, o doía admitir, mas era a pura verdade, Olivia o deixava todo bobo com um simples sorriso. Michael estava terrivelmente apaixonado por ela, mas ainda não havia descoberto tal fato, mas só era uma questão de tempo até descobrir.
— Poderíamos jogar um jogo? – sugere Olivia na esperança de que alguém aceitasse para tira-la do tédio.
— Que tipo de jogo Brecht? – Michael a pergunta.
— Eu não sei... – o responde pensativa.
— Eu sei um. – Florence fala.
— Lá vem bomba. – Luke a zoa sem tirar os olhos da estrada.
— Engraçado Hemmings, mas vamos jogar “Eu nunca”. – Floren fala.
— Se não percebeu, não podemos beber aqui Senhorita Wayne. – Luke diz.
— Na verdade, você não pode beber aqui Luke, mas não há nada que nos impeça de beber também.
— Sempre com uma resposta na ponta da língua Wayne.
— Sempre meu caro Hemmings. – e neste momento os seus olhares se encaram pelo retrovisor, até que são chamados de volta por Michael.
— Como seria este jogo Florence, sei que você sempre cria as próprias regras.
— Como ia dizendo antes de ser interrompida. – e novamente os seus olhares se cruzam. – Vamos jogar “Eu nunca” de uma maneira mais divertida e para a felicidade do nosso amigo Hemmings, sem bebida.
— Mas como? – indaga Liv com certa curiosidade.
— Simples cada um de nós deve falar alguma coisa, igual ao convencional, mas se algum de nós nunca tiver feito certas coisas que nos falarmos, em vez de tomar uma bebida, deveremos fazer essa tal coisa que nunca fizemos. – explica Floren dando um sorriso estilo Coringa no final.
— Você é um gênio do terror Florence. – diz Michael – Eu adorei, vamos jogar.
— Pergunta, mas como iremos fazer as coisas dentro de um carro?? – pergunta Luke.
— Aaah Luke, teremos o resto da viajem para fazermos.
— E quem não fizer?
— Hmmm – Floren se divertia achando frases que deixariam Luke sem respostas. – Quem não fizer, deverá pagar $500,00 a cada um que está presente neste carro, e fazer uma dança sensual na escola para o nosso querido diretor. – a perversidade escorria por suas palavras.
— Eu aceito o desafio Wayne. – ele nunca cansava de tentar surpreendê-la.
— E você Olivia? Vamos jogar? – pergunta Floren.
— Eu não sei, parece um jogo bem pesado para mim. – responde.
— Qual é Liv! – exclama Luke. – aceite e pense como algo que você nunca fez, não vai ter graça sem você.
— Tenho medo de algo sair do controle. – Olivia fala.
— Olivia não precisa fazer isto se você não quiser. – diz Michael olhando para trás e a encarando. Era evidente que ele não queria que ela participasse, mas por que ele havia de ser tão protetor assim com ela, ela tinha total consciência dos seus atos e o que eles poderiam acarretar depois, ela não era uma criança. E com este pensamento ela fala:
— Tudo bem, vocês venceram, eu aceito. – e nesta hora há vibrações de alegria vindo de sua amiga ao lado e do motorista do veículo, mas nada havia vindo de Michael.


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