quarta-feira, 21 de setembro de 2016

We all have problems! - Capítulo 1 - The nightmare began.

"A expectativa é uma coisa engraçada. Você perde tanto tempo imaginando como a sua vida poderia ser, mas você não pode saber ao certo, até o dia que abrir os olhos e ver que se você relaxar e deixar o inesperado acontecer, pode ser uma coisa ainda mais linda do que você jamais sonhou e não, não é o que você esperava. É uma coisa ainda melhor." — The new normal.




O dia estava claramente ensolarado e com um lindo céu azul anil, um dia considerado perfeito. Mas a tempestade pairava sobre a cabeça de cada jovem estudante de Canberra, era um dia tenebroso para eles, era o início de mais um ano letivo, o primeiro ano na escola para alguns e o último ano no high school para outros. Eram tempos de alegrias e tristezas.

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           — PARABÉNS!  - certamente as pessoas estão completamente erradas ao pensar que é legal ou animador acordarem as outras pessoas aos gritos.
— O QUE? - pergunto dando um pequeno pulo na cama devido ao susto que eu acabara de receber, eu estava com a maior cara de sono possível.
— Haley, é o seu aniversário, é mais do que obvio que eu iria te acordar assim. - responde a minha mãe, a dona de toda a gritaria e culpada pelo meu pequeno susto.
— Na verdade, você não me acorda assim em um aniversário, há três anos.
— Querida, por favor, não vamos criar problema logo cedo. – diz logo já se fazendo de vítima.
— Ok - digo já me levando da cama a caminho do banheiro.
— Hey! E o seu bolo que eu fiz? - só quando ela diz isto, que eu vejo o pequeno bolo redondo em suas mãos, todo na cor azul pastel com um 17 e uma estrela em cima. - E ai gostou? – me pergunta com entusiasmo.
— É... Bem bonito. Vou tomar meu banho, tchau - digo e me dirijo ao banheiro, onde finalmente posso tomar meu precioso banho em paz.
Não, eu não sou uma pessoa grossa, o grande problema era que eu realmente já estava cansada das grandes variações de humor da minha mãe. Quando eu havia completado os meus 14 anos, a minha vida foi totalmente desestabilizada, na noite do meu aniversário o meu pai foi morto por bandidos, em mais um dos seus dias de trabalho como policial em Sydney, a partir deste fato, a minha vida começou a ir literalmente para o fundo do poço. Assim que a minha mãe soube da morte do meu pai, ela realmente entrou em uma depressão profunda, a maior parte dos dias ela estava trancada em seu quarto e por dois anos ela não teve a coragem de se dirigir uma única palavra a minha pessoa, apenas saia de casa para trabalhar e só, eu tive que me cuidar sozinha durante todo esse tempo. Certo dia ela chegou mais cedo trabalho e finalmente falou comigo, dizendo que na próxima noite, ela ia dar um jantar em nossa casa, para anunciar uma novidade, a minha cara de surpresa foi a melhor, eu simplesmente achei que ela havia melhorado, mas eu estava errada, no outro dia, ela me apresentou seu novo namorado, em que ela conheceu no trabalho o juiz David Hood, na hora que fiquei feliz por ela finalmente ter superado a morte do papai, e seguido em frente, mas como eu disse anteriormente eu estava errada, no outro dia depois do jantar ela voltou a ignorar completamente a minha existência como fazia há exatos dois anos. Logo depois veio a notícia de que ela e David iriam se casar, que ótimo, mais só piorava, logo apos o anuncio do casamento veio a noticia de que iriamos nos mudar para a casa de David em Canberra, e foi neste ponto que eu fiquei extremamente irritada com ela, e tivemos a pior discursarão de todas, e como eu ainda era menor de idade ela me obrigou a me mudar, e não parava por ai, quando chegamos a Canberra ela mudou da água para o vinho, ela havia finalmente voltado a ser aquela mãe de antes, e quando isto aconteceu, eu apenas não aguentei e me distanciei ainda mais dela, naquele ponto era eu que a ignorava.
Assim que sai do banho fui trocar de roupa para descer tomar café da manha e dirigir ao que eu mais temia, era o meu primeiro dia de aula na escola nova. Como eu não estava nem um pouco ansiosa para o primeiro dia, eu peguei uma calça jeans, um camiseta qualquer e um tênis, e pus por cima minha velha jaqueta verde militar, e obvio a minha mochila. Já pronta, eu sai do meu quarto e me direcionei as escadas, a caminho da cozinha. 
— Bom dia à todos - disse "animadamente" quando me sentei a mesa da cozinha. E recebi o um coro de bom dia vindo dos presentes na mesa, vulgo, David o meu mais novo padrasto e seu filho mais velho Calum Hood, nunca me acostumarei a chama-lo de padrasto, e para completar o trio maravilha, a minha mãe estava sentada na mesa também.
— E ai Haley, animada para o primeiro dia de aula? - David me pergunta. 
— Érr... um pouco - respondo colocando um pedaço de panqueca na minha boca.
— Calum você irá com o Harry para escola? - pergunta se dirigindo ao seu filho, que estava sentando ao meu lado na pequena mesa redonda da cozinha.
— Uhum - murmura com a boca cheia.
— Por que você e Haley não vão juntos? - Agora quando o Sr Hood fala isso, eu o olho assustada.
— Não quero incomodar Sr David. - repondo já apresada.
— Aah querida, não vai incomodo algum, certo Calum? E eu já lhe disse para me chamar só de David. 
— É Haley, não vai ser incomodo algum. - diz Calum me olhando pela primeira vez desde que me sentei a mesa, e detalhe o olhar dele era o mais entediante possível. Quando eu ia o responder, David me corta.
— Então está decido, vocês irão juntos para escola - diz com um sorriso no rosto.   
Sentada na varanda de casa, á espera de um cara que eu fazia a menor ideia de quem era, e tendo que ficar olhando para o Calum com os fones de ouvido, não era bem o que eu planejava para o meu primeiro dia de aula. Na verdade eu estava bem afim de levantar e ir para escola a pé mesmo, o problema seria eu me perder e chegar atrasada na escola, mas isso era o de menos, ia até me ajudar. 
— Haley, vem o Harry já chegou. - Sou dispersa dos meus pensamentos com a voz de Calum bem a minha frente, neste momento ele sai andando até o carro parado em nossa frente, só neste momento que eu percebo o carro ali. Calum vai à frente e cumprimenta o cara e senta no banco do motorista, e eu rapidamente pego a minha mochila jogada no chão e vou até o carro.
— Pode entrar ai atrás - diz o cara que eu não conheço. Abro a porta do carro e me acomodo. - Prazer, meu nome é Harry Carter - diz o cara, que agora eu sei o nome, sorrindo para mim.
Haley Wilcox, prazer em conhecê-lo Carter. 
— O prazer é meu gata. 
E esta frase era o sinal de que a minha pequena viagem até a escola, seria a pior possível.

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         — Já disse que não estou feliz, quantas vezes mais terei que repetir.
Luke Hemmings fale direito comigo. - diz meu pai me olhando com uma expressão no rosto nada afetuosa.
— Me desculpe pai, mas o senhor sabe muito bem a minha opinião sobre morar aqui em Canberra.
— Sim, eu sei muito bem, mas tente entender que aquele ambiente não estava lhe fazendo bem filho, ela se foi e não há nada mais que você possa fazer para tê-la de volta. 
— Eu realmente não quero falar sobre este assunto a essa hora da manha. - digo e me viro para a janela do carro e me foco simplesmente nas imagens das ruas borradas de Canberra. 
Alguns minutos depois, meu pai para o carro em frente à escola, onde eu vou passar o resto do ano, a famosa St Edmund's College.
— Tchau - digo pegando a minha mochila e saindo do carro, logo que saio olho para trás e vejo o carro do meu pai saindo. Assim que ele sai por complemento, eu olho para a fachada do colégio e penso "Vai ser um longo ano".
A pior coisa de mudar de escola é depois achar a suas respectivas salas e onde era a secretaria, aquele colégio tinha um mar de gente andando por aqueles corredores enormes, com certeza ia ser um sacrifício achar a bendita secretaria. Depois de uns dez minutos andando de lá para cá, eu finalmente a achei, e para a minha não surpresa, ela estava lotada, como resto da escola, depois de mais dez minutos eu finalmente fui atendido, e assim pegando o meu horário de aulas, e o  meu número de combinação do meu mais novo armário. A primeira aula que teria era História, e eu tinha missão de achar a sala de aula antes que batesse o sinal. Outra maratona. Por pouco não cheguei atrasado à sala, entrei assim que a professora estava entrando. Como já não tinha mais carteiras vagas tive que me sentar, ao meio da sala.
— Bom dia a todos, como a maioria já sabe meu nome é Norma Johnson, e sou a professora de História - diz olhando para todos da turma. - Vejo que temos um aluno novo, que tal se levantar e se apresentar para o resto da turma? - Assim que ela diz isso, reparo todos da sala a me olhar. 
— Bom, meu nome é Luke Hemmings - digo me levantando.

— Então prazer em conhecê-lo Hemmings e bem vindo ao St Edmund's College. 

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